Escatologia ”o estudo das ultimas coisas”
Texto base: Dn.9.24Setenta
semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para
extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e
trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos
santos. 25Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas;
as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26E,
depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o
povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim
será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas
assolações. 27E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade
da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado
será derramado sobre o assolador.
Introdução:
As
setenta semanas de Daniel é primordial para que possamos entender como vai
acontecer os últimos acontecimentos, para a igreja. As setenta semanas na
verdade não é difícil de entender porem tem se se prestar bastante atenção pois
existem muitas similaridades no texto que podem causar confusão, por esta razão
que muitos se confundem ou não intendem.
As
setentas semanas, se referem a semanas de anos e não de dias, no original não
se diz “semanas” mas sim “sete” ou seja, setenta setes.
Lv.25.
8Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos,
de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
Ez:4.6E,
quando cumprires estes, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito e
levarás a maldade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano.
Gn.29.27Cumpre
a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros
sete anos servires comigo.
É
necessário que o leitor aprenda a identificar o que é semanas de dias e semanas
de anos, para isso o próprio contesto do texto deixa a explicação, por isso que
é necessário que o leitor faça a leitura com muita atenção, respeitando a
pontuação, e nunca, nunca se desviando do contesto bíblico para que a revelação
seja sempre extraída em sua integra.
Dn9.24:”setenta
semanas estão determinadas ”-Depois das setenta semanas, haverá um pacto
definitivo ente Israel e Deus.
“Para
extinguir as transgressões” –Despois das setentas semanas não haverá mais
transgressões.
“Para
dar fim aos pecados” –Depois das setentas semanas, não haverá mais pecado.
“Para
expiar a iniquidade” –Depois das setenta semanas não haverá mais iniquidade.
“Para
trazer justiça eterna” –Depois das setenta semanas, haverá um reino de justiça.
“Para
selar a visão e a profecia” –Depois das setenta semanas, não haverá dons
espirituais.
“Para
ungir o Santo dos Santos” –Depois das setenta semanas, Cristo será ungido Rei
dos reis para governar o milênio.
Inicio
das setentas semanas:
Dn.9.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e
para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e
duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos
angustiosos.
O
início das setenta semanas, deu-se na saída dos Judeus da Babilônia, depois de
cumprindo os setenta anos.
O
império Babilônico deixou de existir na noite em que, o rei Belsazar da um banquete,
com suas mulheres e concubinas, usando as taças, que Nabucodonosor havia
trazido de Jerusalém, quando uma mão misteriosa escreveu na parede:
Dn.5.24Então,
dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura. 25Esta,
pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim. 26Esta é a
interpretação daquilo: Mene: Contou Deus o teu reino e o acabou. 27Tequel:
Pesado foste na balança e foste achado em falta. 28Peres: Dividido foi o teu
reino e deu-se aos medos e aos persas.
29Então, mandou Belsazar que
vestissem Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço,
e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro dominador do reino.
30Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. 31E Dario, o medo,
ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos.
Dario
era o rei dos Medos e Ciro o rei da Pérsia, posição que assumiram quando
derrotaram o rei da Babilônia.
Ciro
foi usado por Deus, para libertar o povo depois dos setenta anos de cativeiro.
Ed.1.1No
primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor,
por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o
qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos
da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em
Judá. 3Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a
Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o
Deus que habita em Jerusalém.
A
contagem das semanas, deu início com a saída da ordem dada pelo rei Ciro.
Zorobabel teve a ousadia de Deus, para começar o retorno da 1° turma de judeus
até Jeruzalem:
Ed.2.
2os quais vieram com Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías,
Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens
do povo de Israel:
A
finalidade era reedificar o templo que havia sido destruído por Nabucodonosor.
Após
80 anos da saída de Zorobabel, Esdras saiu com a 2° turma de judeus, afim de
reedificar as leis dada por Moises, por causa de quase ter sida esquecida pelos
judeus, em virtude do cativeiro.
Ed.7.12Artaxerxes,
rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus do céu, paz perfeita!
13Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel e dos
seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.
Depois de 14 anos da
saída de Esdras, finalmente sai Neemias com a 3° e ultima turma; e tinha a
responsabilidade de reedificar os muros caídos de Jerusalém:
Ne.2. 6Então, o rei
me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e
quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
7Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os
governadores dalém do rio, para que me dêem passagem até que chegue a Judá;
A soma dos anos acima,
desde a saída da ordem de Zorobabel até Neemias, o governador da terceira e
ultima turma, tem totalizado 94 anos, muito embora durante este tempo, houve-se
varias interrupções de reconstrução de Jerusalém.
Eruditos teólogos dizem que, os judeus foram impedidos na reconstrução de Jerusalém pelos samaritanos, cerca de 45 anos; o período trabalhado foi de 49 anos, equivalente a sete semanas. As sete semanas encerrou, quando Neemias terminou de reedificar os muros de Jerusalém. Nesse período, encerrou o Antigo Testamento.
As sessenta e duas semanas:
As
62 semanas registradas pelo profeta Daniel, compreende a reconstrução dos muros
de Jerusalém por Neemias, até a morte de Cristo, esse período abrangem
exatamente 434 anos.
Com
o termino da reconstrução dos muros de Jerusalém, da início a um novo ciclo,
chamado 400 anos de silêncio, ou período interbíblico, que se alonga até o
nascimento do Senhor Jesus Cristo.
O
período interbíblico de 400 anos; mais 33 anos do nascimento de Cristo, até a
sua morte são 433 anos. Ocorre variações por questão de meses, é o motiva que
se arredonda para 434 anos, isto é, dos muros até a morte do Messias o Cristo.
Dn.9.
26E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o
Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a
cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas assolações.
O
Messias cumpriu sua missão na terra, mais por inveja foi crucificado e morto,
isto é, tirado quando completaram as sessenta e nove semanas, desde a saída da
ordem.
Para
que aja uma compreensão mais detalhada exemplificamos a seguir: 7 semanas (são
o período da reconstrução do templo, muros e instrução do povo na Lei) + 62
semanas ( é desde o período interbíblico até a morte do Messias) = 69 semanas
(totalizando).
Com
a morte do Messias, nas sessenta e duas semanas, desde os muros de Jerusalém,
ou sessenta e nove semanas desde a saída da ordem, assim inaugurou o período da
graça.
O
tempo da graça, também chamado de o tempo dos gentios, é a manifestação da
bondade de Deus, para reconciliar os gentios através da Cruz, este é o tempo da
igreja, até que seja arrebatada.
O
tempo dos gentios, foi profetizado por homens de Deus, os quais tem confirmado
o amor de Deus, como disse o profeta Isaias:
Is.64.
1Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado
por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu
disse: Eis-me aqui.
Ainda
no livro do profeta Daniel 9.26, que diz: “E o povo do príncipe que há de
vir, destruirá a cidade e o santuário.”
A
palavra príncipe, escrita com “p” minúsculo, refere-se ao general Tito, filho
de Vespasiano, Imperador de Roma que no ano 70 destruiu Jerusalém.
O
versículo 27, traz a revelação futura do reino da besta, que reinara por uma
semana, equivalente a sete anos.
Dn.9.
7E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na
metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a
asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
A
ultima semana que está falando, profetizada por Daniel, dará início com o
arrebatamento da igreja, ou seja, a igreja é o marco importante, que segura a
manifestação do anticristo na ultima semana.
2Ts.2.
7Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que,
agora, resiste até que do meio seja tirado; 8e, então, será revelado o iníquo,
a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da
sua vinda; 9a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais, e prodígios de mentira,
Pelo
que expõe os versículos acima, fica evidente que a igreja não conhecerá a
besta, pois seu reinado terá inicio com o arrebatamento da igreja.
Assim
sendo, com o arrebatamento da igreja, o anticristo fará aliança com os
moradores da terra, inclusive com Israel, os quais julgaram ter encontrado o
Messias, mas com três anos e meio, Israel reconhecerá que é falso mestre e
romperá o pacto com o enganador.
O mistério dos quatro animais:
Os
grandes impérios do passado que dominarão a terra, são representados por Daniel
por quatro animais, diferentes uns dos outros, pois em cada um deles se
manifestava seu instinto selvagem.
Dn.7.
3E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam
do mar. 4O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe
foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem;
e foi-lhe dado um coração de homem. 5Continuei olhando, e eis aqui o segundo
animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três
costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita
carne. 6Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um
leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também esse animal
quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. 7Depois disso, eu continuava olhando
nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito
forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços,
e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que
apareceram antes dele e tinha dez pontas.
O
mesmo profeta Daniel teve a felicidade de interpretação divina, afim de nos
conduzir à verdade, quando em simples palavras, traduz o significado de suas
visões:
Dn.7.
17Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que
se levantarão da terra.
Sobre
os quatro reis, veremos a seguir, muito embora de forma resumida, com bastante
objetividade e de fácil compreensão, tudo isso sem duvida vai ajudar, na
compreensão do cap. 13 do livro de Apocalipse e dos demais livros proféticos.
Império Babilônico: Leão – O primeiro animal, representa o
império Babilônico, certamente por sua crueldade, principalmente quando estava
nas mãos do rei Nabucodonosor.
Sua
bravura se torna patente no registro do livro de 2 Reis, ao descrever suas
atitudes dirigidas ao rei Zedequias, que governava entre os judeus.
2Rs.25.
7E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e
vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o
levaram a Babilônia.
O
nome Babilônia é uma homenagem a cidade capital do império, construída nas
mediações que outrora fora construída a torre de babel.
Na
mesma região há histórico importantíssimo, e não poderia deixar de mencionar,
pois ali foi o berço da humanidade segundo a Bíblia, por ser o mesmo local do
Jardim do Éden.
Gn.2.
14E o nome do terceiro rio é Hidéquel(Tigre); este é o que
vai para a banda do oriente da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates.
15E tomou o Senhor Deus o homem e o
pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
Império
Medo-Persa: Urso – O segundo animal, representa o Império persa,
que unido aos Medos, fizeram dos valentes babilônicos seus súditos e pondo fim
ao temível Império babilônico, no ano 539 a.C.
Porem
devemos entender também, a respeito da visão de Daniel sobre o carneiro com
dois chifres, e um era maior que o outro. Deus já havia determinado pela boca
do profeta Daniel, que os persas seriam mais poderosos, assim representava o
chifre maior.
Dn.8.
3E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o
qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do
que a outra; e a mais alta subiu por último. 20Aquele carneiro que viste com
duas pontas são os reis da Média e da Pérsia;
O significado do urso, expressa
a segurança pelas garras afiadas e fortes, traduzindo isso na qualidade do
Império Persa, nada escapava de suas ordens e suas leis não eram revogadas.
Dn.6. 8Agora, pois, ó rei, confirma o edito e
assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos
persas, que se não pode revogar.
O Império Persa foi coroado,
pelo êxito de sua estratégica manobra guerreira, dominou e finalmente destronou
o Império Babilônico, na noite que Belsazar festejava no palácio real, com suas
mulheres e bebiam nas taças de ouro, trazidas do templo de Jerusalém. Naquela
noite, uma mão misteriosa escreveu na parede e o profeta Daniel deu-lhe a fiel
interpretação.
Dn.5. 5Esta, pois, é a escritura que se escreveu:
Mene, Mene, Tequel e Parsim. 26Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou
Deus o teu reino e o acabou. 27Tequel: Pesado foste na balança e foste achado
em falta. 28Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.
30Naquela mesma
noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus.
Os judeus libertos
do cativeiro:
No primeiro ano do reinado de
Ciro, os filhos de Judá são libertos a retornar a terra de seus ancestrais.
À frente dos repatriados, estava
o governador Zorobabel, responsável para guiar a primeira turma para sua terra
de origem, afim de reedificar o templo em Jerusalém, o qual Nabucodonozor havia
destruído cerca de 70 anos atrás.
Os versículos a seguir, da inicio a saída da ordem:
Ed.1. 1No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o
Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o
seu reino, como também por escrito, dizendo: 2Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O
Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de
lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. 3Quem há entre vós, de todo
o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique
a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
Os judeus que não regressaram
com Zorobabel, ficaram sob a tutela do rei da Pérsia, que sempre usava de
bondade com o povo de Deus.
Nesse tempo, os que não subiram
com Zorobabel para Jerusalém, foram beneficiados pela rainha Ester, mulher do
poderoso Assuero, a qual fez cair por terra todo o intento do conspirador Hamã.
Por intermédio da prima de Mardoqueu “Ester”, Deus usa de bondade e concede
livramento ao seu povo escolhido.
Os remanescentes judeus ficaram
na Pérsia e posteriormente voltaram em duas etapas, a segunda turma com Esdras,
a terceira e ultima com Neemias, responsável por reedificar os muros de
Jerusalém que estavam quebrados.
O Império Grego:
Leopardo – O terceiro animal na ordem dita pelo profeta
Daniel, representava o Império Grego, por sua rapidez dominou o consagrado
Império Persa, fazendo-o seu súdito no ano 330 a.C.
O leopardo, expressa um dos mais
veloz dos felinos da vida selvagem predatória, suas vitimas ficam incapaz de se
livrar, por mais ágeis que sejam.
A rapidez descrita, também é
vista por Daniel como um bode peludo que vinha voando “sem tocar no chão”, para
destruir o carneiro com dois chifres, representando o Império Medo/Persa:
Dn.8. 5E, estando eu considerando, eis que um bode
vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode
tinha uma ponta notável entre os olhos; 8E
o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força,
aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também
notáveis, para os quatro ventos do céu. 20Aquele
carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia; 21mas o
bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o
rei primeiro;
Após uma festa, Alexandre caiu
vítima de uma febre violenta. Ele morreu doze dias depois, em 323 a.C. aos 33
anos de idade.
O Império grego foi dividido
entre os quatro generais de Alexandre, em comprimento a profecia de Daniel.
Dn.7. 6Depois disso, eu continuei olhando, e eis
aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas
costas; tinha também esse animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
Dn.8. 8E o bode se engrandeceu em grande maneira;
mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no
seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu.
Império Romano: O quarto animal na ordem dita pelo profeta
Daniel, representa o Império Romano, por sua ferocidade, sua capacidade de destruir
e subjugar os que lhe eram contrários, porem representa também o Império do
anticristo, que terá inicio, e sua base será um sistema religioso romano
Imperialista-ditador, usando do fascismo com armas e manipulando todo o
sistema, comercial, econômico, politico, de informação, controlando os três
poderes, ou seja, poder, judicial, poder civil e poder legislativo, com isso
suas vitimas não terão escapatória, assim como no período do império romano.
Dn.7. 7 O quarto monstro que vi naquela visão era
terrível, espantoso e muito forte. Tinha enormes dentes de ferro e com eles
despedaçava e devorava as suas vítimas; o que sobrava ele esmagava com as
patas. Esse monstro era diferente dos outros três e tinha dez chifres.
O Império Romano durou de 27
a.C. / 476 d.C. As conquistas romanas, deu-lhes o domínio de toda a bacia do
Mediterrâneo, trouxeram-lhe como consequência, grandes transformações sócias e
econômicas.
Os interesses individuais, a
ambição desmedida pelo dinheiro, pelo enriquecimento fácil, a corrupção dos
costumes minaram as antigas virtudes dos cidadãos romanos, isto é, o amor a
pátria, à família, ao trabalho, que provocaram sérias crises politicas no
próprio estado romano.
O fim do império
romano: O imperador Constantino,
proclamou o Edito de Milão, no ano de 313 d.C. Com isso, os cristãos que antes
se reuniam às escondidas nos cemitérios, puderam sair às ruas e proclamar sua
fé em público. 15 anos depois, fora construída a primeira igreja por excelência
do mundo, a Basílica de São João Latrão (a catedral de Roma), que é a mãe de
todas as igrejas da terra.
Roma, que já fora uma vez tomada
e saqueada pelos visigodos de Alarico (410 d.C.), foi alvo da segunda pilhagem
dos vândalos Genserico (455 d.C.).
Finalmente, em 476 d.C. Odoacro-chefe
da tribo germânica dos hérulos, acampada na Itália, destronou o ultimo
imperador romano, um menino de apenas 10 anos, Romulo Augústos, desaparecia
assim o Império romano de ocidente.
A curiosidade teológica aflora e
não deixa passar em branco a grande oportunidade de informar ao leitor que o
sistema impérial deixou de existir no ano de 476 d.C., fato este que a partir
desta data é considerado sistema falido, morto, porem seu retorno se dará com o
arrebatamento da igreja, isto é, a besta será o próximo governo imperial,
conforme está escrito:
Ap.13. 3Uma das cabeças do
monstro parecia que tinha recebido um golpe mortal, mas a ferida havia sarado.
O mundo inteiro ficou admirado e seguiu o monstro.
A ferida mortal que foi curada,
se trata do sistema imperial que voltará a ter sua existência.
O que é Império:
Império,
é o poder soberano geralmente de grande extensão territorial, exercido por
chefe cujo titulo é de imperador ou imperatriz.
Aproximadamente
no ano de 560 a.C., à Daniel foi revelado e posteriormente foi registrado em
seu respeitável livro apocalíptico, os mistérios dos últimos impérios sendo
eles:
Dn.2.
31– O senhor teve uma visão na qual viu uma estátua enorme, de pé, bem na sua
frente. A estátua era brilhante, mas metia medo. 32A cabeça era de ouro puro, o
peito e os braços eram de prata, a barriga e os quadris eram de bronze, 33as
pernas eram de ferro, e os pés eram metade de ferro e metade de barro.
34Enquanto o senhor estava olhando, uma pedra se soltou de uma montanha, sem
que ninguém a tivesse empurrado. A pedra caiu em cima dos pés da estátua e os
despedaçou. 35Imediatamente, o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro
viraram pó, como o pó que se vê no verão quando se bate o trigo para separá-lo
da palha. O vento levou tudo embora, sem deixar nenhum sinal. Mas a pedra
cresceu e se tornou uma grande montanha, que cobriu o mundo inteiro.
36– Foi este o sonho, e agora vou explicá-lo para o
senhor. 37Ó rei, o senhor é o mais poderoso de todos os reis, e foi o Deus do
céu quem o fez rei; ele lhe deu poder, autoridade e honra. 38Ele deu ao senhor
o domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O
senhor é a cabeça feita de ouro. 39Depois do seu reino haverá outro, que não
será tão poderoso como o seu; e depois desse reino haverá ainda outro, um reino
de bronze, que dominará o mundo inteiro. 40Depois, virá um quarto reino, e este
será forte como o ferro, que quebra e despedaça tudo. E assim como o ferro
quebra tudo, esse reino destruirá completamente todos os outros reinos do
mundo. 41Na estátua que o senhor viu, os pés e os dedos dos pés eram metade de
ferro e metade de barro. Isso quer dizer que esse reino será dividido, mas terá
alguma coisa da força do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava
misturado com barro. 42Os dedos dos pés eram metade de ferro e metade de barro;
isso quer dizer que o reino, por um lado, será forte, mas, por outro, será
fraco. 43O senhor, ó rei, viu que o ferro estava misturado com barro, e isso
quer dizer que os reis procurarão unir os seus reinos por meio de casamentos.
Mas como o ferro e o barro não se unem, assim também esses reinos não ficarão
unidos. 44No tempo desses reis, o Deus do céu fará aparecer um reino que nunca
será destruído, nem será conquistado por outro reino. Pelo contrário, esse
reino acabará com todos os outros e durará para sempre. 45É isso o que quer
dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem que ninguém a tivesse
empurrado, e que despedaçou a estátua feita de ferro, bronze, prata, barro e
ouro. O Grande Deus está revelando ao senhor o que vai acontecer no futuro. Foi
este o sonho que o senhor teve, e esta é a explicação certa.
Babilônico,
Medo-Persa, Grego, Romano e o do anticristo, o qual denominou este último
“Último Império dos Mortais”, que terá a duração de sete anos.
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